segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Gene Audiovisual

Vivemos no século XXI, o século da internet, do cinema, da tecnologia. Além de representar um grande aumento da agilidade e da praticidade para a sociedade, o avanço tecnológico, entre outros fatores, auxilia no que diz respeito à informação sobre esportes, política, entretenimento e principalmente sobre a saúde.

O audiovisual vem para facilitar ainda mais a divulgação de programas de conscientização da população. Comerciais, novelas, filmes e seriados, abordam temas da genética muito interessantes que, ao mesmo tempo em que informam, entretêm o público.

Existe um seriado na TV a cabo chamado Dr. House (ou Doutor House, em português) que mostra de forma didática doenças raras, muitas vezes genéticas que a maioria das pessoas desconhece. Nos episódios, a câmera “entra” no corpo humano e mostra o que acontece dentro deste no doente.


São programas como esse que fazem com que as pessoas se interessem mais pela genética, pelas doenças e pela saúde. Esse tipo de efeito valoriza tanto o recurso do audiovisual como a genética envolvida, pois é possível entender e se interessar pelo assunto.

O filme Gattaca[1] (1995), por exempo, retrata uma sociedade na qual os seres humanos são escolhidos geneticamente em laboratórios.
Esse procedimento acaba criando uma distinção de quem está mais apto para fazer o que na sociedade e em que tal manipulação genética criou espécies de castas, preconceitos e divisões sociais, aparentemente legitimadas pela ciência no filme.
Esse filme explora o audiovisual para mostrar possíveis conseqüências que possam vir a afetar a humanidade, a partir de alterações genéticas, ou até exames para determinar a “eficiência” de cada um.Apesar de o filme ser antigo e de ficção, retrata a manipulação genética que é um assunto atual e de bastante repercussão no mundo todo.


Outro filme que também aborda a manipulação genética é “A Ilha” no qual, em 2019, uma empresa multimilionária vende clones.
Os clones gerados vivem em um complexo com a desculpa de que um vírus mortal invadiu a terra e que são os únicos sobreviventes. A grande expectativa de todos é ir para ‘A Ilha’ – o único lugar no planeta onde esse vírus não chega – e para chegar lá, precisam ganhar numa espécie de “loteria”




A eugenia (Estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente.)[2]- foi um fator decisivo para a consolidação da Segunda Guerra mundial, na qual judeus eram considerados inferiores.

O filme “O menino do pijama listrado” se passa na Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial. O personagem Bruno de 8 anos, é filho de um oficial nazista que trabalha em um campo de consentração. Isto faz com que toda dua família se mude para uma área próxima ao campo.[3]


O menino começa a explorar o local e encontra um menino com idade próxima a sua, que veste um pijama listrado e se encontra o outro lado de uma grade;.Bruno passa a visitá-lo freqüentemente, consolidando uma amizade. O único problema é que o garoto é judeu e esta dentro do campo de concentração. Um certo dia, Bruno entra no campo por um buraco que ambos fizeram para ajudar o menino de pijamas a encontrar seu pai e não volta mais.


Várias outras Guerras são mostradas no documentário “Nós que aqui estamos por vós esperamos” [4]. Este documentário retrata Humilhações, protestos, desespero e assassinatos, causados principalmente por conflitos étnicos onde uma raça se acha melhor do que a outra, assim como na segunda guerra mundial.


Todo o filme é exibido em preto e branco, apenas no fim é que um cemitério aparece em cores. No portal está a frase “Nós que aqui estamos por vós esperamos”, cuja qual deixa ao espectador pensamentos e perguntas que só a linguagem cinematográfica é capaz de reproduzir.

Desta forma, é necessário perceber a importância da comunicação audiovisual para que doenças, curiosidades e tantos outros assuntos possam ser divulgados e entendidos por todos.

[3] - O menino do pijama listrado – Mark Herman (UK- 2008)

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